A francesa Sanofi quer simplificar seu portfólio de Consumer Healthcare e se concentrar nos segmentos com maior potencial de crescimento. Para isso, acaba de fechar a venda de doze produtos que comercializa na América Latina à multilatina Hypera Pharma. O contrato, que tem impacto no Brasil, México e Colômbia, foi fechado em USD 190,3 milhões.

A francesa Sanofi fechou um acordo para transferir à brasileira Hypera Pharma uma carteira de 12 produtos disponíveis no Brasil, México e Colômbia. Trata-se de oito etiquetas de venda livre e quatro sob prescrição que mudarão de mãos por um desembolso de USD 190,3 milhões. Ver comunicado de imprensa da Sanofi (em inglês).

No Brasil, as marcas adquiridas incluem o analgésico AAS; o fitoterápico Naturettu e o antisséptico Cepacol, bem como outros medicamentos de prescrição como Buclina para estímulo do apetite e Hidantal, para tratar a epilepsia. Em 2020, a gigante do Mercosul representou aproximadamente 67% da receita líquida da carteira adquirida. Ver comunicado de imprensa da Hypera.

Com essa aquisição, a Hypera Pharma busca fortalecer sua participação de mercado na categoria Consumer Health e em determinados segmentos de produtos de prescrição, com destaque dos ligados ao sistema nervoso central e gastrointestinal.

Como parte do contrato, ambas as companhias assinarão acordo de fabricação e fornecimento por meio do qual a Sanofi continuará fornecendo produtos à Hypera por um período de até três anos. A transação está sujeita a certas condições precedentes, como a aprovação pelas autoridades antitruste competentes. Espera-se que a venda se concretize para o final de 2021.

A multinacional francesa antecipou que esse desinvestimento não terá impacto algum na força de trabalho de suas operações na América Latina.

Em março de 2020, a Hypera – antes conhecida como Hypermarcasadquiriu uma carteira de 18 ativos que a japonesa Takeda tinha na América Latina por USD 825 milhões. A companhia decidiu ficar apenas com as etiquetas registradas localmente, portanto, poucos dias depois vendeu aquelas pertencentes a outros países da região à sua conterrânea Eurofarma. Ver «Takeda vende marcas, Argentina y más». Ver «Eurofarma: triángulo con Takeda».

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