O Laboratório Cristália cortou a fita da sua sétima planta farmacêutica no Brasil. Ao mesmo tempo, anunciou a construção de uma planta bio em Montes Claros, no norte de Minas Gerais, voltada à produção de toxina botulínica, que entraria em operação daqui a dois anos. Todo o empreendimento receberá um investimento de US$ 121 milhões.
Nessa semana, ocorreu um megaevento em Minas Gerais. Com um ato oficial, do qual participaram autoridades do governo, foi inaugurada a sétima planta do Laboratório Cristália no Brasil, na qual foram investidos US$ 56 milhões.
Simultaneamente, foi anunciada a construção de outra planta farmacêutica voltada à produção de toxina botulínica, o que resultará em um aporte de US$ 65 milhões. Ver LinkedIn
O momento simbólico da inauguração foi marcado pela instalação da placa inaugural. No ato, estiveram presentes o presidente do Conselho e cofundador do Cristália, Ogari de Castro Pacheco; o vice-presidente do Conselho Diretivo, Thiago Stevanatto, e o prefeito de Montes Claros, Guilherme Guimarães de Oliveira. Isso foi interpretado pela empresa como um gesto que reforça a parceria entre a indústria e a cidade.
Em entrevista com o Diário do Comércio, o cofundador e presidente do Conselho de Administração do Cristália, Ogari Pacheco, revelou que a planta em construção produzirá toxina botulínica. Conforme Pacheco, a empresa já produz essa substância em uma planta localizada em São Paulo, porém, em um espaço pequeno. «Precisamos de uma área maior, que comporte a grande demanda do país», destacou. Ver artigo
E em um vídeo divulgado pelo portal Busc News, de Monte Claros, o diretor expressou que Cristália é de difícil definição. Que poderia resumir que é um laboratório nacional, mas que tem um desempeho de multinacional, já que a empresa produz vários produtos de forma única, e tudo com base numa estratégia bem ajustada.
Nesse sentido, o prefeito de Montes Claros, Guilherme Guimarães, destacou que o objetivo da cidade é transformar o centro farmacêutico da região em um importante centro de pesquisa em saúde. «A ideia é que possamos desenvolver produtos aqui, com base nos nossos pesquisadores, nossas universidades públicas e privadas, e empresas, que possam vir a se incorporar e exportar a todo o mundo», afirmou.
Cabe mencionar que o Cristália já conta com duas plantas de biotecnologia em Itapira, São Paulo. Essas unidades produzem medicamentos como o somatropina, o primiero biossimilar aprovado pela ANVISA para o tratamento de distúrbios de crescimento humano. O laboratório é o único produtor brasileiro desse hormônio, responsável por 100% do mercado público e de aproximadamente 30% do mercado privado.
Cristália teme uma sólida base na Argentina mediante seu laboratório IMA. A empresa especializada em oncológicos liofilizados é comandada pelo argentino Javier Cozzo Lacambra desde setembro do ano passado. Ver artigo













