O laboratório de capital argentino Novocap, especializado em microgrânulos e cápsulas com conteúdo líquido, avançou na região. Em conjunto com a Hypera Pharma lançuo no Brasil o primeiro esomeprazol em cápsulas com microgrânulos de liberação retardada. Com base nesta tecnologia, as empresas têm mais desenvolvimentos em andamento.

No setor farmacêutico as importações são moeda corrente em função da permanente necessidade de matérias-primas e insumos críticos que são fabricados na Europa e na Asia. Por isso, resultam diferenciais algumas iniciativas na direção oposta, nas quais a Argentina constitui a base de onde se exporta para outros mercados.

É nesse esquema que o laboratório argentino Novocap se coloca, no comando de Andrés Gold, que avança na região e agora dá um novo passo no Brasil. Da mão da Hypera Pharma, a empresa sediada em São Paulo e dirigida por Breno Pires de Oliveira, surgiu um desenvolvimento próprio. Ver Hypera Pharma

Através de uma aliança estratégica, ambas as empresas colocaram o selo no primeiro produto que resulta de uma colaboração entre as partes. Trata-se do Esol XR, um esomeprazol em cápsulas com microgrânulos de liberação retardada, que vinha sendo concebido desde 2017 e, em 2024, recebeu o sinal verde definitivo da ANVISA. E agora, em 2025, através da divisão Mantecorp Farmasa, focada no segmento de prescrição, a Hypera lançou ao mercado esse produto no Brasil.

O grande valor agregado dessa apresentação que ganhou forma na Argentina, na planta que o Novocap tem em funcioamento em Ezeiza, é o tamanho reduzido de suas cápsulas, que são muito mais amigáveis que os comprimidos regulares. E outro dado super diferencial é que a ANVISA autorizou que os microgrânulos possam ser extraídos da cápsula e ingeridos junto com os alimentos. O regulador também autorizou que sejam administrados via sonda nasogástrica naqueles pacientes que, por situações de saúde, o necessitam. O produto foi lançado em duas apresentações, de 20 e 40 mg, e é o primeiro esomeprazol do seu tipo nesse mercado.

Além disso, pode ser indicado em pacientes com nutrição enteral que estejam sob sedação, intubados ou em ventilação mecânica, bem como em pacientes com risco de aspiração pulmonar. Cabe salientar que para o desenvolvimento desse produto, foi necessário realizar estudos de bioequivalência em condições de jejum e alimentação, ao mesmo tempo que estudos de estabilidade de longa duração para responder às condições de alta temperatura e umidade exigidas pela autoridade regulatória do Brasil.

Segundo a Pharmabiz pôde saber, o laboratório argentino já fabricou 4,5 toneladas para a etapa de lançamento do produto. Por sua vez, tem outros desenvolvimentos prontos equivalentes e relativos a outros inibidores da bomba de prótons ou comumente chamados de prazoles.

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