A francesa Sanofi continua abrindo mão no campo do consumo em massa. Agora, vendeu a Lactacyd à gigante brasileira EMS. Trata-se da sua marca de higiene feminina, que não se sabe se continuará disponível na Argentina, em função de que, apesar de ter tentado, a brasileira não opera no país.

O negócio da Opella, como foi renomeado o segmento de consumo da Sanofi, continua desistindo de algumas marcas. A multinacional francesa vendeu a etiqueta conhecida como Lactacyd à brasileira EMS. Ver artigo Jornal Valor.

A companhia não opera na Argentina, portanto, não se sabe o que acontecerá com esse portfólio de produtos no país. Por seu lado, no Brasil, a marca de higiene feminina é conhecida como Dermacyd.

Mesmo assim, a Opella ainda tem um negócio forte na Argentina. Tem o hepatoprotetor Buscapina; o laxante Dulcolax; o multivitamínico Pharmaton, o antipirético Novalgina; o antialérgico Allegra; o antitussígeno Bisolvon e o probiótico Enterogermina. Em paralelo, e como resultado dessa separação, a empresa cancelou Gelicart na Argentina, um suplemento alimentar de colágeno que tinha sido lançado há menos de dois anos nesse país. Ver artigo Gelicart.

A reconfiguração dessa unidade começou em 2020, quando a firma vendeu uma série de marcas à argentina Elea. Marcas que os franceses tinham adquirido no país apenas uma década atrás. Nessa operação, foi incluído o cicatrizante Adermicina; os antigripais Bio-Grip e Bronquisedan; a pomada analgésica Rati Salil; o antidiarreico Minicam; e o antiácido Falgos. Ver artigo Elea compra pack OTC Sanofi.

Por sua vez, tudo isso está incluído em um processo da Opella em toda a região, que começou no ano passado e que em 2023 está se aprofundando. Acontece que, em junho de 2022, a multinacional decidiu unificar os mercados de COPAC e o Cone Sul, e agora tomou a decisão de unir este mercado com a Europa sob a égide de Eurolatam, acabando com a autonomia da América Latina. Ver artigo Opella con aggiornamiento local.

O portfólio da Lactacyd inclui sabonetes íntimos líquidos e representa um faturamento anual muito baixo de USD 1,7 milhões na Argentina – até março de 2023. No segmento, a marca concorre com etiquetas como Evagina – que em 2023 continua ampliando a linha, da argerntina Elea; com Gynoderm, do laboratório argentino IMVI; com DermoVagisil, da Combe; com Protex Íntimo, da norte-americana Colgate; e com Poise, da norte-americana Kimberly-Clark, entre outras.

Recentemente, a Sanofi também fechou um acordo com a Eurofarma. Assim, a brasileira ficou com Digesan, indicado para distúrbios de motilidade gastrintestinal, e o relaxante muscular Coltrax, no Brasil; o analgésico Winadeine, na Colômbia; os relaxantes uterinos Dactil–OB e ​​Omifin, para o tratamento da infertilidade, no México; e o antigonadotrópico Ladogal, no Brasil, México, Uruguai e Argentina. Ao mesmo tempo, o acordo inclui a licença para vender o cicatrizante Madecassol no país asteca. Ver artigo Eurofarma.

Ver artigo em espanhol.

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